Dicas de lugares para comer em aeroportos pelo mundo – No Brasil, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte
Por Valquiria
SÃO PAULO – Para quem quer desfrutar de um prato italiano sem ter que necessariamente embarcar rumo ao país da bota o Piola é uma boa opção. O Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, abriga três unidades da rede fundada em 1986, em Treviso, e que inaugurou sua primeira loja no Brasil há 20 anos.
Uma está localizada na área de embarque do Terminal 1; as outras duas — uma em frente ao check-in e outra na área de embarque — ficam no Terminal 3, onde está concentrada a maioria dos voos internacionais de longa distância.
O ambiente do Piola (a palavra é um antigo dialeto italiano que significa “ponto de encontro”) conta com música de fundo e faz várias referências ao país de origem do restaurante. Além da forte presença das cores verde e vermelha da bandeira, as mesas estampam os principais ingredientes daquela culinária, como o manjericão e o tomate. O destaque fica por conta dos lustres que remetem aos vitrais de Veneza e tornam o clima mais aconchegante.
Ali, o passageiro encontra pratos variados tradicionais da Itália. No aeroporto, a preferência dos viajantes mais apressados é por uma superfatia da pizza Oliva, que sai a R$ 17. Na receita de massa fininha, mozzarella de búfala, manjericão e tapenade de azeitonas.
Para aqueles que têm um tempinho de sobra para uma refeição completa antes da viagem, o restaurante oferece o risoto Rovato (calabresa assada no forno a lenha, molho de tomate, rúcula e tomate fresco), por R$ 45 e o penne al ragù (molho de tomate e cubos de filé mignon), a R$ 39. Os ingredientes são frescos.
Lagostas grelhadas no Planalto Central
Almoçar em aeroporto é sinônimo de sanduíche de última hora ou pão de queijo inflacionado correndo para o embarque, certo? Errado. Muitos aeroportos oferecem opções sofisticadas para quem tem um tempinho a mais até a hora do voo. Em Brasília, no Juscelino Kubitschek, o destaque vai para a gringa Red Lobster, que aterrissou na capital federal pela primeira vez há um ano e diretamente no aeroporto. Único exemplar da rede na cidade, o restaurante, que também tem uma filial no aeroporto de Guarulhos, é especializado em lagostas e atrai moradores de Brasília que vão até o JK, mesmo sem um cartão de embarque, só para comer frutos do mar.

Para acessar o restaurante, o turista tem que sair da área de embarque. Lá dentro há apenas redes de fast-food. O cardápio do Red Lobster é semelhante ao dos restaurantes da rede nos Estados Unidos.
A unidade fica no terceiro andar do aeroporto, próximo à praça de alimentação. Enquanto come, o turista consegue ver pelas janelas os aviões decolando e pousando. Os carros-chefe da casa são o Ultimate Feast (R$ 144), que reúne, no mesmo prato, uma cauda de lagosta grelhada, patas de caranguejo, camarão grelhado e empanado, e o Rock Lobster Tail (R$ 82). Neste último, a cauda de lagosta vem acompanhada por purê de batata caseiro e um mix de vegetais frescos. O exótico Portofino (R$ 79), que integra camarões, vieiras e mexilhões também tem boa saída, garantem os atendentes da casa.
Entre as sobremesas o destaque tem um nome comprido: Chocolate Chip Lava Cookie (R$ 24,90). É um cookie recheado com chocolate derretido e servido com sorvete de baunilha e calda de chocolate. O restaurante funciona das 11h às 22h e comporta 160 pessoas. O local aceita todas as bandeiras de cartão.
Brinde local em Belo Horizonte
A celebrada boemia de Belo Horizonte não cabe nas ruas e esquinas da capital mineira. Como se os muitos bares de bairros como Savassi e Santa Tereza não bastassem, é possível fazer um último brinde antes da viagem a poucos metros dos portões de embarque do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, localizado em Confins.
No pátio térreo do Terminal 1 (o doméstico) e na área de embarque do novo Terminal 3 (o internacional) funcionam dois quiosques de Bäcker, uma das cervejarias artesanais mais tradicionais fabricadas na cidade. Nesses pontos é possível provar boa parte dos 15 rótulos da fábrica, como Bravo (Imperial Porter), Pele Vermelha (IPA), Capitão Senra (Amber Lager) e Bäcker Trigo (Weizen).
Mesmo para quem ainda não tiver despachado a mala e precisar de um suvenir de última hora, a loja do Terminal 1 vende garrafas avulsas ou kits com até três tipos. A Bäcker também é servida na pizzaria gourmet L’Orizonte, que fica no saguão do Terminal 1.
Produzida no bairro de Olhos D’Água (com fábrica que está aberta para visitação), a Bäcker é uma das cervejarias artesanais que têm ajudado Belo Horizonte a se consolidar como a “Bélgica brasileira”. O apelido vale graças à grande variedade de tipos de cervejas que são fabricadas na capital mineira e também em seus arredores, sobretudo na vizinha Nova Lima, onde estão ainda as artesanais Krug Bier e Küd.
O aeroporto de Confins tem outras lojas boas para quem esqueceu ou não teve tempo de comprar aqueles tradicionais produtos locais, como cachaças, doces e queijos. É o caso da Estação do Queijo e da Doceria Frau Bondan. Uma novidade é a Espresso Mineiro, que serve café feito com grãos de diversas partes do estado.
Fonte e na integra: O Globo